Como você quer ser comprado pelo mercado?

Vamos imaginar que você é um produto de supermercado, e está em uma prateleira gigante com milhares de outras marcas, parecidas com você.

Este supermercado se chama mercado de trabalho, e todo semestre, todo ano, fabricantes destes produtos, as chamadas faculdades de todo o país, despejam novos lotes e tipos destes produtos neste supermercado.

São milhares e milhares de novas marcas à venda, disputando espaço com você.

Todos querem ser comprados pelos melhores preços, e para isso oferecem o que tem de melhor, boas formações, fluência em outros idiomas, especializações específicas e até pós-graduações.

Uns tem embalagem mais atraentes que outros, alguns dizem ter mais experiências, outros mais novos e consequentemente mais dispostos e modernos, e alguns até importados de outros estados ou de outros países.

Eles estão espalhados por todo o “supermercado” em diversas seções. Uns em posições extremamente atraentes, na altura dos olhos dos compradores, e em seções de melhor posicionamento e muito bem iluminados, o que lhes permite serem muito bem encontrados.

Já outros estão em gondolas baixas, mal posicionadas e terão que ser procurados pelos compradores com um pouco mais de boa vontade.

Tem até alguns que se encontram nas seções de ofertas, junto daquela grande pilha de cartazes de descontos, e aqueles no balaio que são revirados constantemente pelos compradores, que deixam as embalagens meio amarrotadas. E não é difícil encontrar uma boa parte destes com a data de vencimento já bem próxima.

Diariamente há um grande volume de potenciais compradores que entram neste supermercado e analisam quem deve ser comprado, e é claro, todos podem ser vendidos.

Mas as melhores marcas, e as que estão bem posicionadas e bem cuidadas, serão vendidas rapidamente e por valores bem mais expressivos.

Já as marcas que não se ajustaram e não procuram se posicionar bem, e que não tem produtos de boa qualidade, não se renovaram para terem um maior prazo de vencimento ou apresentam algum defeito, terão suas reputações arranhadas, e certamente, se forem compradas, serão pouco valorizadas.

Na vida real nosso mercado em potencial nos analisa todos os dias – são amigos, colegas, parentes, funcionários, chefes. Eles nos observam o tempo inteiro através dos sinais que nossa “marca pessoal” passa para eles.

Se estivermos com a nossa marca bem posicionada, no lugar certo, com a embalagem correta e atraente, na seção correta, mais cedo ou mais tarde alguém nos comprará por um bom valor.

A pergunta é: onde você está?

Nas seções mais nobres, na parte mais destacada do setor? Na vitrine dos lançamentos do mês? Ou No balaio de ofertas “pague dois, leve três”? E com qual prazo de validade?

Se você sabe onde quer chegar e está se movimentando para isso, certamente saberá por quem quer ser comprado, e em qual corredor e seção deverá se posicionar.

Neste caso, só será preciso saber quem são seus públicos principais e o que eles estão desejando, para que possa direcionar sua marca para que emita os sinais apropriados para eles.

Não basta está apenas na sessão certa, é vital que você tenha uma boa visibilidade para sua marca, e para isso é preciso saber se movimentar estrategicamente para alinhar sua postura e suas atitudes para isso;

Seus potenciais compradores ao passar pelo corredor certo e, entre centenas de outras marcas, a sua deve ser a de destaque.

Nos supermercados reais existe alguém lá que cuida estrategicamente da exposição de cada produto na prateleira para que pareça atraente aos olhos do consumidor. E este trabalho não é feito pelo supermercado, e sim, pelo dono do produto, o fabricante.

No mercado profissional, como vimos até agora, nada é diferente. E você “fabricante” do seu próprio produto, é que deverá cuidar de sua estratégia de posicionamento e visibilidade para se destacar e ser valorizado.

Isso se chama “gestão de marca pessoal”!

Você anda fazendo a sua? Ou acha que isso não é importante? Acha que seu produto vai se vender sozinho, pois a sua formação e cursos que possui já são suficientes para isso?

Se pensa assim, cuidado! Um seu colega de trabalho, neste exato momento, pode estar pensando diferente e montando estratégias para cuidar melhor de marca pessoal, ou quem sabe, aquele que já tem a sua carreira onde gostaria, saiu na frente e pode estar, agora, colhendo os frutos desta estratégia.

Talvez você tenha achado isso forte demais, não é?

Pode estar até querendo não ser comparado como o produto qualquer, como um refrigerante exposto, feito a foto lá de cima, por exemplo.

Eu concordo. Também não me sinto muito confortável quando olho por essa ótica. Mas é a mais pura, dura e, até cruel realidade.

Bem-vindo a real visão do mercado de trabalho, onde nós somos um produto que precisa, a todo momento, ter além de boas características boa visibilidade para ser bem comprado!

Aproveita que está por aqui e faz o teste para saber como está a sua marca pessoa clicando no link abaixo:

TESTE DA MARCA PESSOAL