Podcast: Play in new window | Download
Após quase 80 dias de quarentena no país, chega hora de encaramos na prática a realidade de que esta é uma batalha de longo prazo.
Sem a existência de uma vacina e a descoberta de um tratamento eficaz, o efeito da quarentena evitou que o nosso sistema de saúde, que naturalmente já vive em colapso, pudesse ficar ainda pior.
E junto com ações de emergência dos órgãos governamentais, que partiram para tentar resolver em poucos meses problemas de trinta anos do sistema de saúde, de fato acredita-se que vidas foram salvas.
Só que este modelo de isolar a população e desacelerar a economia, não se sustenta por logo prazo.
E no caso específico do Brasil, já há indícios que este “logo prazo” já foi extrapolado.
Com a sinalização de muitos estados da federação em retomar as atividades econômicas de forma gradual, só resta para a população que pretende restabelecer o que sobra de normal das suas atividades profissionais, aprenderem a se proteger da Covid-19 diretamente “no campo de batalha”
E é neste momento que a busca de informações seguras para a criação de protocolos individuais e coletivos de higiene e segurança, torna-se o principal meio para salvar vidas.
O papel dos órgãos governamentais, os meios de comunicação e as empresas são os agentes que deverão esclarecer, prover condições e criar os cenários para este novo meio de convivência com o vírus.
Cabe a população incorporar os novos comportamentos como uma nova forma de estilo de vida, como o intuito de preservar justamente a vida.
O Japão é um bom exemplo de que isto é possível, pois com atitudes naturais e já incorporada ao meio de vida da população, como por exemplo, usar máscaras quando gripados, tirar sempre os sapatos ao entrar em cômodos reservados, tiveram um dos menores impactos do mundo com esta pandemia.
Já há modelo sendo postos em práticas nas empresas que visam proteger clientes e colaboradores como muito foco em treinamento e conscientização
Pois não devem ser apenas regras, mais o entendimento dos fundamentos destas novas atitudes para que sejam de fato, postas em prática com eficiência, para não se acreditar em procedimentos incorretos como a da imagem ao lado.