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A vida é muito mais incerta do que gostaríamos, em poucos instantes, por um descuido, um ato, ou simplesmente uma circunstância desfavorável, tudo pode se mudado completamente na vida de uma pessoa.
Mas quando tratamos um fato que altera os rumos de toda a humanidade, e imposições necessárias e desfavoráveis como o confinamento imposto pela quarentena, associado a quebra das expectativas ocasionadas por incertezas com relação ao trabalho, abandono de projetos como viagens, casamentos e alguma conquista material que fora interrompida, a dor fica focada nestes fatos.
O que se percebe é que em muitos casos, esta dor tem diminuído a percepção de que é necessário se preparar para o que estar por vir.
Daí a razão de vermos pessoas dizendo que não veem a hora de voltar a rotina de antes em casos de setores completamente impactado e que poderão nem existir mais.
Empreendedores fazendo propaganda de seus negócios sem quaisquer adaptações de segurança para evitar contatos físicos na pós pandemia.
Profissionais que perderam o emprego, e quando muito, focam apenas no ajuste do currículo, sem partir para se aprimorarem e descobrirem o seu melhor para poder explorar todo o seu potencial.
É que claro que não é fácil ter a certeza dos novos cenários, mas muitas evidências e necessidades dos pós pandemias já estão claras.
Muitas competências profissionais como flexibilidade, criatividade, senso de urgência e visão sistêmica já estão estampadas como fundamentais, e todas são soft skills, não são competências técnicas.
É preciso perceber que em um momento onde o fator emocional passou a ser muito mais demandado, os comportamentos profissionais passam a ser o grande diferencial profissional.
A liderança, mais do que nunca precisar aprimorar estas ações comportamentais para trazer estabilidades para as suas equipes.
O foco no coletivo e nos sistemas em geral, dever ser a prioridade de todos para que a retomada da economia e do bem estar social volta sinalizar para uma evolução.
O mundo não será pior do que era! Não acredito nisso, mas é preciso começar a fixar a ideia de que o que era considerado normal, não irá mais existir.
Somos todos órfãos da normalidade!