Qual o status da sua marca pessoal?

A construção de uma marca pessoal envolve uma significativa mudança na maneira como refletimos sobre o que fazemos.

A ideia desta mudança é criar uma mentalidade firme e voltada diretamente para a busca de suas conquistas, criando ações e atitudes que representem você na “fotografia” destes objetivos alcançados, mesmo em momentos em que as coisas não se saírem exatamente como o planejado.

Mas é importante perceber que mesmo que você acredite que é bom naquilo que faz, e ache que as outras pessoas irão perceber valor relevante nisso, a visão do mundo provavelmente não estará nesta perspectiva.

Caberá a você criar ações para revelar este seu valor para o seu público, para que este escolha a sua marca em vez de outras.

E isto deve ser feito através de mensagens claras, sutis e consistentes, ou ainda, que identifique a sua marca como a única ao a melhor opção a ser escolhida.

Com base nesta perspectiva, antes de começar a definir as estratégias do processo de construção da marca pessoal das pessoas que me procuram, costumo sugerir que estas deem alguns passos atrás, para fazerem uma auditoria no seu status atual de suas marcas.

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Independente da atividade em que elas ou você mesmo atue, muito provavelmente estarão enquadrados em um destes três cenários:

O primeiro, menos favorável, é o mais comum e não há estratégia alguma definida.

Geralmente este grupo encontra dificuldades em ser percebido por aquilo que faz e entrega, mesmo quando tudo é feito com primazia e acima da média.

Tem alguma dificuldade em comunicar com clareza o seu papel e sua relevância dentro do processo que atua, se passando apenas como mais uma peça deste processo, sem destaques ou sinais de reconhecimento sobre o que realiza.

Não conseguem fazer com que os seus “produtos” sejam percebidos como destaque, pois não passam uma boa impressão sobre a superioridade e entrega dos mesmos perante a concorrência “anônima”.

Por falta de estratégia, podem dizer o que faz, sem agirem como dizem, gerando mais confusão do que clareza nos “prospectos”.

O resultado é a falta de visibilidade profissional e a sensação de que não há reconhecimento do que é feito.

O segundo cenário, neutro, há uma percepção positiva, porém sem uma visão e impressão consistente da marca.

Estes nunca pensaram seriamente em construir suas marcas estrategicamente, mas sabem que se saem melhor através de uma boa comunicação com sua audiência, e até que fazem isso, só que não atuam nesta linha com consistência e estratégia.

Em suma, talvez não estejam se ajudando muito, mas também não se prejudicam demais.

Nestes casos é bastante comum que o seu publico não seja unânime quanto ao alto valor de suas marcas, pois a percepção sobre este valor é basicamente orgânica e com baixo poder de alcance, não atingindo normalmente as pessoas que poderiam promover os reais ganhos diretos em função destes valores gerados por suas marcas pessoais.

No terceiro e último cenário, mais favorável, estão os profissionais que são percebidos positivamente pelo seu público em função seu alto valor pelos serviços entregues.

Seu publico sabe exatamente o que são capazes de entregar, e esta percepção tem um alto nível de propagação dentro das organizações e muitas vezes até fora delas.

Seus diálogos são claros no tocante ao entendimento de suas propostas de valor. E as experiências que suas marcas proporcionam nas entregas realizadas, são muito bem engajadas e bem exploradas ao ponto de ressaltar positivamente os seus posicionamentos como soluções assertivas do que executam.

Não é preciso dizer que o mercado valoriza e está disposto a pagar na faixa “premium” por profissionais com esta percepção de serviços entregues.

O fato é que menos de 10% das iniciativas de posicionamento de marca se encontram neste patamar – o que sinaliza a enorme vantagem competitiva que uma boa construção de marca pode representar para aqueles que estão dispostos a investirem nesta estratégia.

E você? Em uma avaliação honesta e transparente, a fim de ter uma noção precisa do seu estágio atual, como estaria?

Considero isto um bom ponto de partida, principalmente quando se leva em conta que, independente desse status, o potencial a ser explorado é ilimitado diante da perspectiva de educar o mercado a respeito do seu valor.

Se tiver interesse em conversar mais sobre este assunto, é só fazer contato comigo através da página de contato, ou se preferir, expressando sua opinião nos comentários para que mais pessoas possam interagir também com suas percepções.