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Quem diria!
É quase inacreditável que tudo parou, e dessa vez não foi só por aqui, o mundo também está parado.
Diante de um cenário como este, a palavra incerteza é a única que pode representar a atual realidade que estamos vivendo.
Entre um mar de notícias, às vezes apavorantes, fica bem difícil manter a calma e até, muitas vezes, o bom senso.
Alguns continuam incrédulos negando os fatos e acham até que estamos vivendo umas férias forçadas.
Outros se veem em modo estático, não sabem o que fazer, e entram até em desespero.
Mas há alguns que percebem o momento, e acreditam que isso vai passar, e quando passar será preciso sermos melhores do que éramos antes de tudo isso acontecer.
É claro que diante de uma situação desta, onde o estado emocional de cada um, passa a ter uma maior relevância, nem sempre conseguimos adotar as posturas que gostaríamos.
Mas acredito que pelo menos dá para perceber que a opção de se preparar para esta nova fase pós crise, seria o melhor posicionamento a ser tomado.
Mas como sair melhor após tudo isso?
Eu acredito que este é um momento de “cura”, não apenas a cura da COVID-19, mas a cura pela retomada de nosso papel com ser humano em todos os papéis que desempenhamos na vida.
Quando olhamos a fundo o momento que estamos passando, rapidamente percebemos que estamos fazendo o uso de comportamentos que nunca ou quase nunca realizávamos.
Estamos convivendo por mais tempo com nossas famílias, passamos a nos preocupar mais com os entes mais idosos, o próximo tem ficado mais próximo, apesar da distância física.
Muitos passaram a participar da arrumação de seus lares, colaborando mais com os habitantes das suas casas.
Na área profissional passamos a valorizar mais as nossas atividades, muitos estão preocupados com a saúde das empresas que trabalham, e a sensibilidade com os empreendedores, de todos os portes, nunca foi tão relevante.
Estamos, pelo menos, na maioria dos casos, voltados a entender melhor os nossos papéis, de companheiro, pai, mãe, irmão, filho, neto, profissional, gestor e empreendedor.
Estamos sofrendo, sim estamos!
Mas precisamos encarar isto como um momento de cura, a cura para sermos melhores em tudo que fazemos, e entregarmos mais valor em tudo que realizamos.
Este é o momento de mostrar o nosso valor como pessoa e como profissional, deixando de lado o comportamento voltado ao individual e focando no coletivo, para que possamos juntos sermos melhores e maiores que antes.