Não se contente em estar na média

Você já parou para pensar que em várias ocasiões de nossa vida nos contentamos em ser apenas medianos e, como isso, pode ser um fator limitante pessoalmente e até profissionalmente?

O pior de tudo é que a maioria das pessoas parecem satisfeitas e acomodadas em “estar na média”

– “Faço isso tão bem quanto os outros”,

– “Não sou melhor e nem pior que ninguém nessa tarefa!”

Vou resgatar o meu lado cartesiano de estudante de engenharia agora.

Vamos imaginar um gráfico de dispersão. Neste gráfico existem vários pontos distribuídos, onde cada ponto pode, por exemplo, representar um indivíduo e cada eixo uma variável qualquer, nossas habilidades ou comportamentos de um modo geral.

Este tipo de gráfico e muito utilizado em estudos estatísticos para indicar a presença de uma tendência, um “comportamento padrão” entre os pontos analisados.

Quando analisamos estes gráficos obviamente identificamos as tendências “comportamentais” da amostra, mas também aqueles pontos “estranhos” acima ou abaixo da curva de tendência, os chamados outliers.

Se em nosso cenário, cada ponto é um indivíduo e as posições representam suas habilidades, são justamente os que se encontram “fora da curva” que se diferenciam e, certamente, se destacariam com relação aos demais.

Pessoas que sempre estão na média não vão conseguir se destacar dos demais, serão sempre mais uma dentre muitas.

Pensando sobre isso descobri que, de alguma forma, sempre que consegui me destacar em algo foi justamente por não ter de querer ser apenas mais um, uma pessoa igual a tantas outras, alguém na média.

Sim!! Isso não tem nada a ver com se sentir superior aos demais, menosprezando alguém, é apenas uma questão de posicionamento, sair da “manada”.

Mas o que é possível fazer para ser justamente este ponto fora da curva?

Acredito em estratégias de posicionamento da marca pessoal para se tornar um outlier.

Estas estratégias precisam estar baseadas em cinco pilares: ambição, confiança, dedicação, perseverança e coragem.

Tudo começa com a ambição, precisamos ter objetivos, saber o que queremos para a nossa vida pessoal e principalmente profissional. Alcançar um novo cargo, ser promovido, ser mais reconhecido.

Isto é fundamental, “ser melhor” e traçar o passo a passo para isso.

Daí vem o segundo passo: a confiança. De nada adianta ter ambição se você não confia no “seu taco”.

É preciso se sentir capaz e em pé de igualdade com qualquer um que também aspire objetivos similares aos nossos.

Se seu colega tem condições de ser promovido, por que você não teria? É preciso ter esta clareza sobre a sua real situação e partir para a diminuição de possíveis gaps.

É nessa hora que o terceiro pilar precisa se fazer presente: a dedicação. Se tem alguém mais preparado, é preciso compensar isso tendo uma vontade e uma dedicação muito maior para diminuir a distância para qualquer outra pessoa e, principalmente, superá-la.

Não é fácil, mas é neste caminho do crescimento pessoal/profissional que devemos buscar o outro pilar: a perseverança.

A perseverança é fundamental para que sigamos em frente, sem desanimar diante das pedras do caminho.

Nesta hora precisamos ter muito foco onde queremos chegar e lembrar a todo momento que quanto maior for à luta e a nossa entrega a este projeto, maior e melhor será a nossa vitória.

E finalmente o quinto pilar: a coragem,

Não podemos temer. Precisamos ser corajosos para buscar as nossas conquistas. E mais do que isso, precisamos de coragem para não nos acomodarmos e achar que caminhar junto da mesmice será o meio que levará ao sucesso que desejamos.

A presença destes pilares é fundamental para um posicionamento de destaque e valorização de sua marca pessoal.

É claro que este texto não é uma receita de bolo, mesmo porque, não são ações fáceis para serem postas em prática, mas que de fato, indica caminhos que já foram seguidos na prática e devidamente validados junto a profissionais que conseguiram se destacar com ou sem a minha consultoria.

É tudo uma questão de vontade de sair da média!