A grande e esmagadora maioria dos profissionais em quase todos os níveis, idades e fases de carreira sofre do mal de não saber gerenciar sua jornada profissional. São pessoas habilidosas, muitas com grande preparo, dedicadas e estudiosas, mas que em certo momento percebem que perderam as rédeas de sua carreira, para lugares e situações não planejadas.
Na verdade, mais do que não saber gerenciar, muitos não tem a mínima ideia do que estão fazendo com sua marca pessoal nem para onde a está levando, e quando precisam se “vender” para o mercado, não sabem como, pois permitiram que sua carreira andasse ao sabor do vento, sem controle ou com controle de terceiros, com objetivos e interesses que na maioria das vezes são contra os seus próprios valores.
Quem não sabe para onde quer ir vai parar em qualquer lugar, pois esta negligência com a administração da carreia tem sido a fonte de muitas frustações, de profissionais sem identidades, medíocres e, o pior, extremamente infelizes com o que fazem todos os dias.
Muita destas pessoas se prepararam técnica e academicamente, e acreditaram que entrando em uma grande e boa companhia as coisas ficariam estabelecidas, dai deixam a vida correr e ficam esperando o reconhecimento do mercado, que por diversas vezes nunca haverá, sendo frequentemente surpreendidas por processos de restruturação, enxugamentos e cortes, e quando caíram do pedestal, se virão completamente perdidas.
O fato é que, currículo impecável, os conhecimentos básicos da profissão e domínio de outros idiomas equivalem apenas ao ingresso para entrar no estádio, sem qualquer garantia que irá participar do jogo principal. É ai que aparece a diferença entre aqueles que estão conscientes de seu papel como gerenciadores de suas marcas pessoais e aqueles que simplesmente apenas entraram no estádio.
É muito comum encontramos profissionais incríveis que adotam os seus sobrenomes com o nome da empresa em que trabalham, abdicando completamente de suas marcas pessoais, e sentido um grande orgulho por isso. É claro que isso funciona como um símbolo de valor, um imã, um abre portas, o problemas é que esta afirmação só é consolidada de fato, quando se sai da empresa. e percebe-se que o que abria as portas era o cartão de visita da companhia, e a não a reputação do profissional, traduzida em sua marca pessoal.
É a revelação da dura realidade do mercado, não era o profissional que existia, era a reputação da empresa que o sustentava. Muitos por comodidade, ingenuidade e até mesmo vaidade causada pelo brilho e glamour de certos cargos, negligenciam a gestão do patrimônio de suas marcas pessoais, fazendo com que esqueçam quem são, criando todo foco para o onde estão. gerindo assim o patrimônio dos outros em detrimento ao seu.
É a hora de ser líder da marca pessoal, assumir por definitivo o controle deste patrimônio e entrar no jogo para ganhar e chegar a onde se deseja.
Pense nisso!!! Vamos abordar mais este tema por aqui.